Estou a escrever este artigo com o intuito de partilhar a minha admiração para com duas regras existentes no futsal que não estão ajustadas à realidade, pois as consequências que são imputadas a quem as pratica são, a meu ver, exageradíssimas.
Refiro-me à regra dos quatro segundos aplicada ao guarda-redes e ao cartão vermelho mostrado aos jogadores de campo quando estes rasteiram um adversário que ainda tem que ultrapassar o guarda-redes.
Regra dos quatro segundos aplicada ao guarda-redes.
Imagine-se a situação:
"Um guarda-redes vai buscar a bola que se encontra na linha de fundo, seguidamente entra na área de baliza para se preparar para realizar o lançamento de baliza."
A minha crítica, negativa, prende-se com a contagem dos quatro segundos. Essa contagem está a ser iniciada aquando da entrada do guarda-redes na área de baliza, o que a meu ver é precipitado, pois tem de ser dado desconto ao processo de preparação do lançamento. Pode parecer ridículo este "mini" processo, mas o facto é que se este "mini" processo demorar 1 segundo, isto quer dizer que 25% do nosso tempo foi hipotecado.
Acho que o lançamento de baliza, quando não executado de imediato, deve ser acompanhado de uma chamada de atenção por parte do arbitro indicando o início da contagem.
Teremos que ter em conta a enormidade de vezes que esta regra é posta em prática e quase sempre em prejuízo da equipa que joga como visitante, pois uma simples simulação por parte do guarda-redes leva a que por parte do público haja uma pressão na equipa de arbitragem que as leva a marcar 4 segundos.
Estamos perante uma regra completamente despropositada ainda mais quando aplicada com o cronometro parado, pois é, 4 segundos que na prática nem contaram para o jogo.
Não será mais ajustado, quando se notar claramente a p´ratica de anti-jogo por parte do interveniente mostrar um cartão amarelo??
Este pode parecer um assunto de menor interesse para o jogo, não fosse o facto de proporcionar um livre nos seis metros que na maior parte dos casos dá golo.
SERÁ ESTA UMA INFRACÇÃO ASSIM TÃO GRAVE QUE DEVE DAR ORIGEM A UMA SITUAÇÃO DE GOLO IMINENTE PARA A EQUIPA CONTRÁRIA?
Mais uma vez proponho a visualização de uma situação de jogo:
"Um jogador ultrapassa o último homem da defesa contraria, tendo ainda que passar o guarda-redes e é rasteirado."
Refiro-me à regra dos quatro segundos aplicada ao guarda-redes e ao cartão vermelho mostrado aos jogadores de campo quando estes rasteiram um adversário que ainda tem que ultrapassar o guarda-redes.
Regra dos quatro segundos aplicada ao guarda-redes.
Imagine-se a situação:
"Um guarda-redes vai buscar a bola que se encontra na linha de fundo, seguidamente entra na área de baliza para se preparar para realizar o lançamento de baliza."
A minha crítica, negativa, prende-se com a contagem dos quatro segundos. Essa contagem está a ser iniciada aquando da entrada do guarda-redes na área de baliza, o que a meu ver é precipitado, pois tem de ser dado desconto ao processo de preparação do lançamento. Pode parecer ridículo este "mini" processo, mas o facto é que se este "mini" processo demorar 1 segundo, isto quer dizer que 25% do nosso tempo foi hipotecado.
Acho que o lançamento de baliza, quando não executado de imediato, deve ser acompanhado de uma chamada de atenção por parte do arbitro indicando o início da contagem.
Teremos que ter em conta a enormidade de vezes que esta regra é posta em prática e quase sempre em prejuízo da equipa que joga como visitante, pois uma simples simulação por parte do guarda-redes leva a que por parte do público haja uma pressão na equipa de arbitragem que as leva a marcar 4 segundos.
Estamos perante uma regra completamente despropositada ainda mais quando aplicada com o cronometro parado, pois é, 4 segundos que na prática nem contaram para o jogo.
Não será mais ajustado, quando se notar claramente a p´ratica de anti-jogo por parte do interveniente mostrar um cartão amarelo??
Este pode parecer um assunto de menor interesse para o jogo, não fosse o facto de proporcionar um livre nos seis metros que na maior parte dos casos dá golo.
SERÁ ESTA UMA INFRACÇÃO ASSIM TÃO GRAVE QUE DEVE DAR ORIGEM A UMA SITUAÇÃO DE GOLO IMINENTE PARA A EQUIPA CONTRÁRIA?
Mais uma vez proponho a visualização de uma situação de jogo:
"Um jogador ultrapassa o último homem da defesa contraria, tendo ainda que passar o guarda-redes e é rasteirado."
Na minha opinião a lei aplicável nos nossos pavilhões, nesta situação, é uma mera adaptação do futebol de campo. É claro que se nos remetermos ao futsal ter-se-á que ponderar outros factores e realidades que nos destinguem do futebol de campo, como é o "simples" facto de não estarmos perante uma baliza de mais de 7 metros de comprimento, nem de uma área para o jogador poder contornar o guarda-redes superior a 25 metros quadrados que, claramente, reduz a percentagem de defesa do guarda-redes a valores quase nulos.
No futsal a baliza é de apenas 3 metros e o espaço circundante não superior a 6 ou 7 metros quadrados. Perante esta realidade será de excluir a acção do guarda-redesnuma situação destas??
Acho que neste caso o guarda-redes ainda é um obstáculo de grande "peso" para a execução do golo. Não concorda?
Repare-se então a quantidade de treinadores que utilizam, em situação de inferioridade numérica, a acção do guarda-redes para desfazer a vantagem adversária (casos de 2 para 1 ou de 3 para 2) pois é muito difícil bater o guarda-redesno chamado "mano a mano".
Em relação a este tema gostaria de evidenciar outra situação que será bastante ajustada ao futsal.
Imagine-se uma equipa que joga em 3:1, com o pivot bem encostado ao último jogador da equipa contrária.
Segundo a aplicação da regra vigente, sempre que o pivot receba a bola, vire para a baliza e sofra falta o defesa terá de ser expulso!!!
PERGUNTO QUANTAS VEZES DÁ GOLO O UM PARA UM COM O GUARDA-REDES???
Espero não atingir quaiquer susceptibilidades, pois não é minha intenção. Escrevo estas linhas, não para criticar negativamente a humilde aplicação de regras por parte dos nossos árbitros, mas sim, com o intuito de chamar á atenção da despropositada forma como se elaboram regras para futsal. Regras essas que por vezes surgem de meras adaptações do futebol de campo.
Espero que não liguem a este artigo outras situações que tenham ocorrido anteriormente nem o vejam como forma de pressão para com os fieis depositários da nossa arbitragem.
Com os melhores comprimentos
hélderfutsal
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